quinta-feira, 2 de junho de 2011

Por que o Kit anti-homofobia causa tanta polêmica?

Há tempos não escrevo no blog por puro cansaço mental. Alguns leitores assíduos reclamaram da minha parada e, por isso, decidi forçar o meu cérebro a continuar expressando opiniões sobre assuntos polêmicos no cenário nacional.

E por que não falar do Kit anti-homofobia? A polêmica ronda os corredores do Congresso desde que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) botou a boca no trombone e declarou publicamente que o material estimula crianças a se tornarem gays.

Chama atenção a dificuldade para encontrar políticos que se posicionem abertamente sobre o assunto. Ninguém quer se comprometer. Só foi mais fácil entrevistá-los depois de a presidente Dilma proibir a entrega do material nas escolas. Que vergonha! Eleitos como representantes do povo se acovardam de falar sobre temas polêmicos!

E os jornalistas? Ao falarem contra o Kit, muitos comentaristas fizeram questão de se declarar ateus para não serem considerados caretas evangélicos, com a mente limitada.

Antes de emitir minha opinião quero deixar claro que sou cristã e acredito em Deus. Nem por isso sou careta e com a mente fechada como muitos classificam os evangélicos.

Vou começar citando a fala de um amigo gay:

“Ninguém pode maltratar os gays, mas isso não significa que são obrigados a concordar ou achar legal e bonito. Com essa distorção os gays se tornaram agressivos querem empurrar goela abaixo que todos aceitem ou achem legal ser gay.”

Sabe o que falta ao nosso país? É o respeito ao ser humano. Não apenas aos gays, mas também aos cristãos, aos probres, aos negros, aos gordos, aos magros demais, às pessoas que não têm status, aqueles que pensam diferente de nós.

Hoje, muitos recorrem a cirurgias plásticas apenas para serem aceitos na sociedade. Querem estar dentro dos padrões.

Esquecemos que somos todos iguais na hora da morte. Ricos ou pobres, todos voltam ao pó.

O Estado é laico e tem a obrigação de garantir direitos civis a todos. Mas quando o assunto é moral, cada um tem o direito de escolher a sua. Eu não posso entrar numa boate gay e dizer como eles vão se comportar e nem uma lei dizer o que será pregado nas igrejas.

Agora levar o assunto para as escolas? Queremos ensinar as crianças a respeitarem ao semelhante ou a escolherem ser homem, mulher ou gay?

A discussão está completamente equivocada. Temos tantas deficiências nas instituições de ensino: falta infraestrutura, computadores, merenda, boas salas de aula. Os professores são mal remunerados. Não recebem qualquer estímulo para vibrar com a profissão. E o bullying? A violência está cada dia mais presente em nosso meio. É a falta de tolerância!

Vamos parar e refletir. Qual é o nosso maior problema? Estamos atrasados, ultrapassados?

Talvez, o que mais falte em nossos dias é o amor ao próximo. Se ele existisse não precisaríamos de tantas brigas e desgastes com temas como esse.

domingo, 3 de abril de 2011

Responsabilidade!

Assumir tarefas exige compromisso e acima de tudo responsabilidade. Como não somos uma ilha, dependemos dos outros para as coisas funcionarem. Por isso, é preciso montar uma equipe comprometida. Árdua tarefa! Onde encontrá-los?

Aos poucos você descobre as pessoas-chave. Daí não dá para largar mais. Logo em seguida vem as reclamações. Panelinha!

Pode até ser, mas o fato é que não dá para contar com o incerto. O trabalho a ser cumprido exige prazos, pontualidade e competência.

Nessa busca encontramos novos talentos, pessoas outrora apagadas que começam a brilhar e inspiram.

Outros, por sua vez, só aparecem quando dá, de preferência nos dias em que terão mais destaque. Assim não dá!

O trabalho é constante. Exige dedicação, e cada membro se torna indispensável para o sucesso do todo. Envolver o maior número de pessoas é o grande desafio.

O resultado é sempre positivo, mesmo quando você fica de cabelo em pé e estraga o seu salto para resolver os buracos e imprevistos.

O importante é não desanimar. Assuma responsabilidades, se comprometa. Se você se sente desanimado talvez seja porque esteja vivendo de forma egoísta. Preocupado apenas com os seus interesses.

É preciso ordenar as prioridades diariamente e sempre reencontrar o foco.

E já calculo...

Minha dupla jornada semanal e compromissos do fim de semana não podem me tirar o tempo de curtir a minha sobrinha que está prestes a chegar.

Boa semana!

terça-feira, 29 de março de 2011

Deputado mais sem papas na língua do Congresso

Em entrevista ao programa CQC, na noite de segunda-feira, 28, o deputado Jair Bolsonaro, do PP- RJ, botou a boca no trombone e causou polêmica. Confira no vídeo.


segunda-feira, 21 de março de 2011

“O poderoso NEGÃO Americano”

O eloquente Barack Obama mostrou ser um lord erudito em sua primeira visita ao Brasil. O discurso decorado e sem rascunho apresentado no teatro municipal do Rio de Janeiro, no domingo à tarde, pode não ter sido emocionante, mas revelou que o advogado formado em Harvard não foi eleito à toa “O Poderoso Negão Americano”, como manchetou um jornal brasileiro, na capa, nesta segunda-feira.

Obama deve ter estranhado a plateia brasileira, nem sempre tão interativa. Nos Estados Unidos os espectadores interagem a cada gesto do palestrante. O líder americano não agiu diferente. Durante a exposição oral dava pausas para suscitar o teatro municipal do Rio, lotado da nata brasileira.

O lord Obama exaltou o Brasil e se arriscou a falar algumas palavras em português. “Alô, cidade maravilhosa”. Ganhou o público ao contar que assistiu a um filme brasileiro com a mãe. E tentou emocionar ao dizer que sua mãe jamais iria imaginar que a primeira visita do filho ao Brasil seria como presidente da nação mais poderosa do mundo, apesar da decadência. (nas minhas palavras)

O chefe americano estranhou as vaias ao falar de Vasco e Botafogo. E a Casa Branca cometeu gafes ao chamar em inglês o Corcovado de “montanha” e não de morro e a Cidade de Deus como se fosse em espanhol Ciudad de Deus.

A visita de Obama com a linda família, sem dúvida, quase conseguiu tirar o foco da coalizão à Líbia. Mesmo em declínio e tão atacada, a família continua sendo uma fonte de inspiração.

Enquanto o mundo está em guerras ditatoriais e sendo destruído por desastres naturais e catástrofes por todos os lados, alguns têm o privilégio de viajar por aí com uma segurança de assustar, quase alienígenas invadindo o Brasil.

Quem disse que o planeta Terra é igual?

Mesmo sendo desigual nós podemos vislumbrar o intangível.

Um negro erudito no poder.

Um torneiro mecânico se torna um dos líderes mais populares do mundo.

Uma mulher assume pela primeira vez a presidência no Brasil.

Sim, nós podemos!

A inspiração é pra gente, minha gente!

Não precisamos de holofotes para sonhar com mudanças.

Basta não se conformar com as coisas como estão.

Não espere ser um grande líder ou ter um cargo de destaque para fazer a diferença. As grandes vitórias começam com pequenos atos, aqueles que ninguém está vendo.

Você está rodeado de pessoas e oportunidades para tornar o mundo um lugar menos frio. Hoje é o dia! Agora é a hora!

Yes, We Can:)

domingo, 6 de março de 2011

E os homens que se cuidem...

Hoje me deu vontade de escrever sobre um tema que coçou a minha orelha ao preparar matérias sobre o Dia Internacional da Mulher. A data, comemorada em oito de março, foi criada para discutir o papel feminino na sociedade. Concordo plenamente que apesar de todos os avanços, as mulheres ainda sofrem com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional.

Mas fiquei pensando em todas as vantagens que temos em relação aos homens. Muitos podem discordar. Mas lembrando que aqui é um espaço sem aspas, sinto-me no direito de defender a paridade e não a superioridade.

Desde pequenas as meninas são criadas como princesas que devem estudar para desenvolver habilidades e conhecimentos úteis para tornar o futuro lar um pedacinho do céu. Não temos a pressão de escolher uma profissão que garanta o sustento da casa. Podemos passar muito mais tempo nos dedicando aos estudos sem recebermos o clichê de “folgadas” ou “acomodadas”. Se recebermos um baixo salário ou dependermos exclusivamente do transporte público, ainda assim, somos capazes de encontrar um homem que nos ame loucamente.

Muitas mulheres podem alegar a nossa desvantagem nos relacionamentos. Os homens, em geral, podem aprontar todas e mesmo assim serem considerados bons partidos. Em contrapartida, as mulheres com o mesmo comportamento são logo rotuladas de “galinhas”, não servem para casar. Além disso, nosso tempo de reprodução é bem menor que o dos homens. Verdade!

Mas cá entre nós, hoje em dia as mulheres estão arrasando. São capazes de se destacar em todas as áreas. Em casa, como esposas, como mães, como profissionais. A dedicação e o esforço no trabalho, mesmo nos dias em que os hormônios nos deixam completamente afoitas, têm deixado muitos homens no chinelo, de escanteio. Alguns até já não se importam de serem sustentados pela esposa. E, hoje, não é difícil contabilizar as mulheres que bancam o lar.

Por outro lado, muitas começam a perceber que essa busca frenética por trabalho, dinheiro e status não traz tanta satisfação quanto pensavam. E preferem voltar a ser donas de casa, as que podem. Porque a vida está tão difícil que trabalhar para muitas é uma questão de necessidade.

Para as vítimas de homens ignorantes e violentos a lei Maria da Penha. A norma deixa claro que em briga de marido e mulher, o Estado mete a colher.

Mas o que fazer quando uma mulher traída se sente no direito de torturar e queimar o marido? Você pode argumentar que esse é um caso isolado.



Pode até ser. O que estou tentando dizer é que apesar de sermos um sexo mais "frágil" não podemos jamais assumir o papel de vítimas. Temos direitos, mas também deveres.

No Brasil, somos mais de 50% da população. Em média, temos mais escolaridade dos que os homens e ainda vivemos por mais tempo. Ao eleger a primeira presidente do Brasil com 55 milhões e 800 mil votos, o eleitorado mostrou que novos tempos estão surgindo. Os homens que se cuidem.

Feliz Dia Internacional da Mulher.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sabrina Sato rouba a cena no Congresso

Romário, Tiririca e Popó chamam atenção. Todos querem ver de perto os ídolos que entraram para o parlamento. Mas, de fato, quem rouba a cena no Congresso Nacional é a apresentadora Sabrina Sato. Por onde a japonesa bronzeada e sarada anda forma-se uma multidão. Homens babando e mulheres cochichando sobre a cintura fina e os vestidos curtos da apresentadora.

_Nossa, ela está magrinha! Será porque o deputado bonitão terminou com ela? Comentam algumas mulheres.

Ouço alguém ao telefone:

_Oi fulano, sabe quem está aqui na minha frente? A Sabrina Sato.

Ao saírem do Plenário os parlamentares levantam os ombros e tentam chamar a atenção da apresentadora. Querem aparecer no Pânico.

E nem adianta nós jornalistas ficarmos bravos. Se ela estiver por perto, tem preferência na entrevista.

Confesso que sempre achei a ex-Big Brother muito espalhafatosa. Fala alto, usa roupas completamente descabidas para o parlamento e todos são obrigados a ouvir suas conversas ao telefone.

Mas ontem, dia da votação do salário mínimo, tirei o chapéu pra ela.

Sabrina estava com um vestido curto e apertado, mas quem ficou na maior saia justa foram os parlamentares. Ela aproveitou o charme para alfinetar os deputados que votaram no mínimo de R$ 545.

_O senhor acha que dá para viver com um salário mínimo?

_Se sua esposa pedir uma bolsa de cinco mil reais o senhor dá?

_Esse seu terno custa mais que um salário mínimo.

_Como vocês (parlamentares) têm coragem de votar um aumento de 60% no salário de vocês, que passou de R$ 16mil para R$ 26 mil, e na hora de decidir o salário do trabalhador dão essa merreca?

Essas foram algumas perguntas que Sabrina fez para constranger os deputados.

Tenho que admitir, numa democracia sempre há espaço para todos. A moça excêntrica mandou muito bem.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Guardar no cofrinho não é suficiente...

Aprender a cuidar do bolso desde cedo é fundamental para evitar apertos e tornar a vida adulta repleta de sonhos concretizados. A prática deveria ser ensinada em casa, mas na ausência de pais habilidosos em lidar com o dinheiro a responsabilidade sobrou para as ecolas.

A partir do ano que vem, o currículo das instituições públicas vai incluir aulas de educação financeira. Os professores garantem que não vão ensinar a guardar moedas no porquinho. O foco é orientar os futuros cidadãos a calcularem o valor de lanches, brinquedos, roupas e balas, e atribuir o valor caro, barato, necessário e supérfluo.

O que se espera é que os pequenos tenham autonomia para administrar poucas quantias, mesmo que não seja a mesada. Afinal, não é todo o pai que terá condição de separar algum trocado para dar mensalmente ao filho.

Eu mesma, nunca recebi mesada. Talvez por isso tenha usado os primeiros salários para torrar em bolsas, roupas e sapatos. Até hoje luto para resistir e evitar gastos desnecessários e supérfluos. Confesso que ainda sou muito tentada ao ver um belo vestido na vitrine, mesmo com o guarda-roupa lotado. O melhor remédio, acredite, é parar de visitar Shoppings.

Ao fazer escolhas financeiras precisamos nos responsabilizar pelas consequências do que fazemos com o próprio dinheiro.

Quanto mais cedo se aprende, melhor para ficar longe de dívidas e evitar ter o nome sujo no Serasa.

Aí vão algumas dicas dos educadores para os pais

• A mesada deve ser paga sempre no mesmo dia, com o valor combinado.
• Nem pense em aumentar a quantia se o filho tirar notas boas na escola. Sua cria não é um empregado, remunerado por desempenho.
• Se gastar tudo antes do tempo, não vai ter mais.

Uma outra dica importante que tenho lutado para fazer é anotar todas as despesas. Com isso, você descobre o que está gastando à toa e pode eliminar o vício imediatamente. Se eu tivesse aprendido esse hábito desde pequena, com certeza hoje não seria tão difícil colocá-lo em prática.

O valor da mesada

Antes de definir o valor da mesada, os pais devem sentar com a criança e saber o quanto ela precisa. Se possível, dar um pouco mais para ela fazer uma poupança, que poderá ser usada na compra de um brinquedo, por exemplo.

Especialistas afirmam que ao sentirem que podem conquistar o que desejam, as crianças têm uma sensação maravilhosa de ‘eu posso’, ‘eu consigo’. Os pais não devem estragar esse sentimento injetando recursos extras para ajudar os filhos a comprarem algo mais rápido. O auxílio revela ao pequeno que ele sempre vai precisar do papai e da mamãe para dar conta do recado.

Com uma boa educação financeira, a criançada vai descobrir rapidinho que poupar pequenos gastos poderá tornar grandes sonhos em realidade. Isso pode ajudar muito na vida adulta e evitar noites em claro.

Aliás, ter boas noites de sono é uma grande economia, principalmente para as mulheres que não vão precisar gastar fortunas com cremes anti-rugas ou botox.